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Bayard Boiteux: A chegada da vacina

 

Sim, há esperança de dias melhores. Simule acredito na ciência e vejo com muita alegria como o mundo avançou e conseguiu criar vacinas em dez meses e não em dez anosos importantes e vitais é que as fases previstas para a adoção da mesma sejam cumpridas e as agências de saúde, em todo o mundo possam aprová-la. Sabemos que a vacina em si é fundamental, mas temos que prever um plano de vacinação, levando em consideração as características de cada uma delas e os insumos logísticos e humanos para que ela atinja níveis satisfatórios.

O fato de a vacina estar chegando não significa que os protocolos de segurança possam ser reduzidos. Em absoluto, deverão ser mantidos por pelo menos mais uns 10 meses, sobretudo porque só com 50./. Da população vacinada, poderemos começar a pensar em imunização real, segundo os especialistas.

O Reino Unido saiu na frente e começa a aplicar a vacina, na próxima terça-feira. Vamos ter a possibilidade de avaliar toda a cadeia de distribuição e aplicação, para aprimorarmos os procedimentos a serem adotados em outros países, embora as realidades sejam muito diferentes. Junto com a Rússia, vão mostrar ao mundo caminhos incertos, mas de muita esperança em dias melhores em 2021.

No momento atual de uma segunda onda, aumento de contaminados e colapso da rede hospitalar, faz-se necessário mais do que nunca manter as regras de ouro: portar a mascara o tempo inteiro ao sair de casa, trocando a mesma a cada 4 horas, manter distanciamento social em todos os lugares, evitar aglomerações e ter na higiene das mãos uma forma de regra básica, lembrando que nunca se deve tocar a bocão nariz ou os olhos antes de lavar as mesmas. Parece óbvio, mas há um grupo de infratores da Humanidade, única denominação que consigo utilizar, que insistem em não respeitar as regras por se acharem “intocáveis “ou por já terem contraído o vírus e pensarem que não podem voltar a contraí-lo É Inconcebível o que se vê nas praias cariocas, em pseud. luares e festas eletrônicas ou ainda em estabelecimentos que não respeitam o que foi determinado”“. Será que custa tanto respeitar as regras? O que leva uma parte da população, além de não cumprir, zombar abertamente nas redes sociais dos que se protegem? De Igrejas realizarem cultos sem um mínimo de precaução e permitirem fotos de grupos de jovens? Hoje, em nosso país, eles estão sendo muito atingidos…

Em época de festas de final de ano, o governo não pode deixar de criar normas rígidas para festas de réveillon e de natal, que empresas privadas e personagens conhecidos pretendem organizar, sob uma pseud. segurança. Não é o momento de festejos, se queremos ter em 2021 um final de ano que retome a normalidade.

Há uma grande incógnita, quanto o tempo de imunização da vacina e o que vai acontecer com o mundo após sua eficácia. Não sabemos nada ainda de que forma como voltaremos a viver. E como o turismo poderá ser retomado, lembrando que para voltarmos aos níveis de 2019, serão necessários no mínimo cinco anos. É claro que estamos torcendo para que a volta das viagens nacionais e internacionais aconteça a partir de outubro de2021, com uma alta estação com cruzeiros e retorno gradativo dos turistas internacionais. São previsões e o mais importante é acompanhar diariamente as mudanças, que são muito rápidas e se datar a um novo modelo de Turismo, que vai durante ainda muito tempo ser domestico.

Cabe ao governo municipal também encontrar soluções para o transporte no Rio, que além de lotado, o que é um risco para os que ali viajam colocar em prática uma integração de todos os modais e prever soluções para possíveis paralisações ou acidentes.

Sim, estamos animados com a vacina, mas certos de que fundamental, é cumprir todos os protocolos e esperarmos com esperança e luta diária a chegada da vacina no Brasil e no Rio de Janeiro…

 

Bayard Do Coutto Boiteux é professor universitário,escritor,pesquisador,funcionário público e colabora  voluntariamente no Instituto Preservale e na Associação dos Embaixadores de turismo do RJ.(www.bayardboiteux.com.br)

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