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Marcelo Tesserolli: Turismo Humanizado

Nestes tempos estranhos de isolamento social, sem dúvida, as necessidades emocionais e materiais de cada um de nós foram colocadas à toda prova. Tivemos que enfrentar a solidão, a insegurança, a ansiedade e a escassez de recursos. Entretanto, tantas dificuldades forçaram a sociedade a olhar para os mais necessitados: governos adotaram programas de auxílio financeiro e a sociedade civil se uniu para ajudar aqueles que mais precisavam.

Testemunhamos, através da mídia em geral, vários casos de pessoas e empresas solidárias ao doar grandes quantias de dinheiro, alimentos e roupas para quem mais carecia. Outras, ajudaram com seu trabalho voluntário, dispondo-se a fazer compras, entregas e até mesmo, para minimizar a solidão do isolamento, visitar regularmente aqueles que não podiam sair de casa. Sem dúvida, a empatia e a qualidade de servir e ajudar o próximo são as mais impactantes e talvez a melhores características da humanidade, que nos distinguem dos demais seres vivos. E para muitos, representam o maior propósito de suas vidas.

Conforme definido pela OMT — Organização Mundial do Turismo, o turismo é a atividade que envolve deslocamentos e permanência de pessoas fora de seu ambiente de residência. E as motivações para o turismo são inúmeras, podendo abarcar a necessidade de evasão, de descanso e tranquilidade, a busca pela interação cultural, a participação em eventos, a aquisição de status e, dentre outras, as atividades laborais e as causas sociais. Viajar para atuar em prol da melhoria da comunidade receptora tem se tornado uma importante tendência no turismo mundial. De acordo com o SEBRAE,  o “volunturismo” ou turismo voluntário tem apresentado grande crescimento também no Brasil e já é possível realizar viagens organizadas por agências para participar de projetos sociais em várias cidades do país, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo Luis Felipe Murray, da Iko Poran que, desde 2002 organiza programas de voluntariado no Rio de Janeiro para turistas do mundo todo, “o turismo voluntário é aquele que promove um contato mais próximo com o residente e os níveis de intensidade psicológica e emocional do turista são maiores. É perfeito para aquelas pessoas que desejam interagir mais intensamente com a comunidade local, participar das atividades cotidianas de um morador, absorver mais sobre o estilo de vida local. Além de experimentar o destino com a mesma perspectiva de um residente e ajudar na melhoria da qualidade de vida das pessoas, que é o fator mais relevante para os volunturistas.”

Assim como o volunturista, o turista solidário tem a mesma necessidade de ajudar o outro, porém de forma mais sutil, sem o compromisso de interação direta e troca vivencial com a comunidade. Ele pode ajudar a financiar projetos sociais específicos, levar livros, roupas, remédios e alimentos na bagagem para doar, por exemplo.

Seja de forma voluntária ou solidária, que tal ajudar a mudar o mundo e melhorar a vida das pessoas enquanto viajamos?

Luis Felipe Murray

Hotelaria

O hotel Hilton Copacabana reabre as portas na cidade maravilhosa com um novo formato de operação, considerando os protocolos de higiene e segurança necessários exigidos no  padrão próprio de limpeza criado pela rede.
Com serviços adaptados e seguindo a tendência do mercado, o hotel vai oferecer o Office Room e o Fitness Room, uma alternativa ao home office e uma academia particular. Além disso, todos os serviços de alimentação serão entregues no quarto e nas áreas da piscina, do bar e do lobby. No restaurante The View, por enquanto somente o café da manhã.

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