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Multimodal

Empresa anuncia que não vai mais fabricar o superavião

O grupo europeu Airbus anunciou, nesta quinta-feira (14), que deixará de fabricar o superjumbo A380 em 2021 depois que o principal cliente desse avião, a Emirates, decidiu modificar parte de suas encomendas. A companhia deu preferência aos modelos A330-900 e A350-900, que são menores e mais econômicos.

A Emirates assinou um novo contrato com a Airbus por 40 unidades do A330-900 e 30 do A350-900.

Em comunicado, o CEO da Airbus, Tom Enders, explicou que “como resultado dessa decisão, não temos pedidos suficientes para a produção do A380 e, portanto, não há uma base que sustente a produção do modelo, apesar de todos os esforços de venda que realizamos com outras companhias aéreas nos últimos anos”.

“Isto nos leva ao fim da produção do A380 em 2021” afirmou o executivo, que conseguiu aumentar seu lucro em 29% no ano passado.

Estas novidades do programa A380, uma aeronave com capacidade para mais de 500 passageiros que a Airbus lançou visando amenizar os problemas de saturação dos aeroportos das grandes metrópoles mundiais, têm um impacto negativo de 463 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão) no resultado operacional líquido (Ebit) de 2018 da empresa.

Em todo caso, a Airbus conseguiu uma rentabilidade recorde no ano passado, graças a um volume de entregas inédito em sua história (especialmente 800 aviões comerciais).

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