A Royal Caribbean Cruises anunciou na última semana um corte de 26% dos seus mais de 5 mil funcionários, incluindo demissões e licenças não remuneradas. A medida faz parte da estratégia da holding de enxugar sua estrutura para enfrentar a paralisação do setor de cruzeiros, decorrente da pandemia de coronavírus (Covid-19).

Com operações suspensas até junho, a companhia, também anunciou a redução salarial de executivos do grupo, incluindo o CFO Jason Liberty, o presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, e a presidente e CEO da Celebrity Cruises, Lisa Lutoff-Perlo. Na Azamara, Larry Pimentel renunciou ao cargo de CEO na última semana.

As ações acontecem para garantir a sobrevivência da companhia em meio a um cenário ainda indefinido sobre a retomada do setor. As companhias de cruzeiros ficaram em uma situação delicada após ficar de fora do pacote de estímulo econômico do Governo dos Estados Unidos.

“As circunstâncias da pandemia tornaram essa ação inevitável e dói se separar de tantas pessoas boas e talentosas”, a Royal Caribbean em comunicado.

As informações são do Mercado e Eventos