Entrou em vigor na última quinta-feira (1), a medida que determina a cobrança de uma taxa de dois euros (aproximadamente 8 reais) por pernoite para clientes maiores de 13 anos na cidade do Porto.
A tarifa, aprovada no fim do ano passado, visa acrescentar 6 milhões de euros por ano aos cofres públicos, gerando financiamento para compensar os desgastes resultantes no intenso fluxo turístico.
O presidente da APHORT, Rodrigo Pinto Barros, declarou à Agência Lusa que se trata de uma taxa turística, alegando ser “uma taxa de alojamento” e que considerou “injusta” e “desequilibrada”, por só se aplicar aos visitantes que pernoitam na cidade, deixando de fora os que a visitam e usufruem dos seus equipamentos, desde restaurantes e museus a transportes, mas não ficam no alojamento turístico.
Raul Martins, presidente da AHP, contestou, por sua vez, o modelo e o valor: “Sendo a pegada turística apontada como principal motivo para esta taxa, a AHP considera que deveria ser paga por todos os visitantes e não apenas por quem pernoita na cidade, visto que as tarifas e impostos suportados pelas empresas hoteleiras não são as mesmas dos residentes”, disse Raul Martins à Agência Lusa.
O presidente da AHP argumentou ainda que “o valor de dois euros é, obviamente, excessivo e infundado, até por comparação com o município de Lisboa, onde a pressão turística é superior”.
Fontes: InfoMoney e presstur
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