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Iata cobra melhorias na aviação do Brasil

O cenário de crescimento da aviação na América Latina é promissor, mas a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) está preocupada com as deficiências existentes nas leis e, sobretudo, na infraestrutura dos aeroportos de países da região.

A associação alertou os governos de Brasil, Argentina, México e Peru sobre os problemas existentes e recomenda melhor adoção de práticas para fazer jus ao desenvolvimento latino-americano.

Ao se referir à aviação brasileira, a Iata critica a regulação “pouco ortodoxa”, que entrava o crescimento da indústria e os benefícios socioeconômicos. Para reforçar seu posicionamento, apontou a política que encarece em US$ 660 milhões os custos da companhia aérea anualmente e leis que punem empresas pelos atrasos e cancelamentos de voos “mesmo quando não são sua culpa”.

Em relação ao Peru, sugere a expansão do aeroporto internacional Jorge Chávez. O terminal foi pensado para comportar dez milhões de passageiros, mas atualmente recebe quase o dobro: 17 milhões.

A Cidade do México, segundo avaliação da Iata, precisa com rapidez de um novo aeroporto, pois tem uma infraestrutura “antiquada” que barra o crescimento regional. Mas como isso leva anos, a entidade global destaca a implementação completa de suas diretrizes globais para adicionar voos em todas as escalas de horário para administrar os períodos de escassez de pousos e decolagens.

Já na Argentina, a associação reprova a competitividade entre as empresas locais em Buenos Aires e arredores. É solicitada a modernização do sistema de controle de tráfego aéreo com urgência, avalia.

Segundo números da entidade, o transporte aéreo irá contribuir com o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) regional para a região, saltando de US$ 140 bilhões para US$ 322 bilhões até 2034.

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