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4.0 - DESTINO INTERNACIONAL

Londres: maior cidade da Europa atrai brasileiros pelos encantos, oportunidades e excelentes pontos turísticos

Por Jefferson Cruz

Londres é considerada uma das cidades mais cosmopolitas do mundo e esbanja charme e cultura. A capital da Inglaterra e do Reino Unido atrai todos os anos mais de 20 milhões de estrangeiros e, em 2017, mais de 200 mil brasileiros a visitaram em busca de trabalho, estudos e diversão.

Com uma população de 8 milhões de habitantes, a maior cidade da Europa encanta a todos, e com os turistas brasileiros não seria diferente. Para se ter uma ideia, a cidade possui mais de 300 museus, 1.800 parques e inúmeras atrações culturais, por isso é reconhecida como a cidade mais arborizada e com o maior número de museus no mundo.

Londres, a maior cidade da Europa / Foto: Pixabay

Foi neste ambiente agradável e cheio de oportunidades que o profissional de relações internacionais Rodrigo Reis, 34 anos resolveu viver por seis anos. ” Após tirar minha cidadania italiana e passar por alguns países da Europa, fui estudar em Londres. Trabalhei em um restaurante como pegador de copos e depois como garçom. Fiz esse trabalho durante um tempo para guardar dinheiro para poder estudar. Decidi tirar meu diploma e me candidatei a várias universidades, entre elas, a Goldsmith, da Universidade de Londres que é relativamente boa.  Ela tem uma história legal de não ser mainstream, pois tem visões muito críticas ao colonialismo, pós-colonialismo, pós-estruturalismo. Surgiu aí a oportunidade de estudar Relações Internacionais”.

Rodrigo Reis em viagem para o litoral da Inglaterra / Foto: Rodrigo Reis

Ao ter a oportunidade de se profissionalizar e conhecer a cidade como poucos, Reis afirma que na cidade existem muitos pontos turisticos interessantes, mas os brasileiros ao chegarem ficam condicionados aos locais tradicionais como: o Piccadily Circus, Oxford Circus, as pontes London Bridge e a Tower Bridge, mas ao se lembrar dos locais por onde passou, recorda com carinho do parque Hampstead Heath e recomenda o local para as épocas de verão.

“O parque era perto da minha casa e existiam lagos que davam para nadar. O local é lindo e havia um espaço com muito verde. A galera jovem sempre se encontrava lá no verão. A entrada é gratuita, mas só vale a pena ir no verão. O espaço tem diversas áreas para fazer churrasco, picnic e os lagos eram o diferencial”, lembra Reis.

Fim de semana no parque de Hampstead Heath / Foto: Rodrigo Reis

A editora de vídeo Laís Pereira Ribeiro, 29 anos também esteve em Londres, mas diferente de Reis, a passeio. “Estive na Inglaterra em agosto de 2018 e me hospedei na casa de uma amiga. Fui até o Big Ben, apesar de estar em reforma, ao Palácio de Buckingham, London Eye, Picadilly Circus, ao Hyde Park, Tower Bridge. Tive a oportunidade de conhecer os Museus de História Nacional, da Ciência e o Marítimo Nacional. Passei pela Catedral de St. Paul. Visitei os estúdios do Harry Potter e estive na estação de King’s Cross para tirar foto no carrinho do Harry Potter também. Visitei o Shopping Westfield Stratford City”.

Laís em Londres, ao fundo a imagem da Tower Bridge de fundo / Foto: Laís Pereira

Ao permanecer na cidade, Ribeiro afirma que um dos bairros preferidos foi o de Camdem Town. “Se eu morasse lá, frequentaria o bairro sempre. Gostei porque me lembrou alguns pontos de São Paulo.  Lá, todas as tribos são aceitas sem preconceito. Também adoro rockn roll, então encontrei lojas, pubs que tocam rock. Eu me senti em casa. E, claro que um momento muito especial foi visitar os estúdios do Harry Potter, sou fã de carteirinha”.

O jovem fotógrafo e jornalista, Fabrizio Neitzke, 19 anos, esteve em Londres em 2012, durante as Olimpíadas e, em julho de 2017 e a viagem foi a lazer. “Na primeira vez fiquei por três semanas e meia, na segunda por uma semana. Em 2012 fui com a minha vó, em 2017, sozinho. Nas duas vezes fiquei na casa da minha tia, que mora no sul de Londres, em Norwood”.

Fabrizio em frente ao monumento “Workers of all lands unite” /Foto: Fabrizio Neitzke

Ao se lembrar de sua estadia na “Terra da Rainha”, Neitzke se preocupou em conhecer os principais pontos turísticos da cidade. “Fui na Abadia de Westminster, London Eye, National Gallery, British Museum, National History Museum, Tower Bridge, Southbank, St. Paul’s Cathedral, Buckingham Palace (para assistir a Troca da Guarda). Além disso, conheci o Emirates Stadium (no norte de Londres), o centro de Wimbledon, onde é disputado o grand slam de tênis, e o parque de Crystal Palace, que fica próximo da casa da minha tia. Em 2017, revisitei a maioria desses lugares para fotografá-los, além de ter ido ao Highgate Cemetery, onde estão enterrados Karl Marx e Eric Hobsbawm”.

Entre os principais locais, Neitzke afirma que o British Museum, o National History Museum e a Catedral de Saint Paul são especiais. “Nestes lugares você pode ver uma arquitetura incrível, além de ver partes incríveis da história mundial com os seus próprios olhos. Na catedral, você ainda pode ir até a cripta e ter uma vista muito bacana da cidade, ainda que hoje ela já não seja o ponto mais alto da cidade. Os museus e a catedral tem entrada grátis, mas para quem quiser subir até a cripta de Saint Paul’s, há uma taxa de 20 libras para adultos. Se comprar o bilhete pela internet, sai mais barato”.

Londo eye, um dos principais pontos turísticos de Londres / Foto: Pixabay

Ainda de acordo com Neitzke, é possível se divertir em Londres com pouco dinheiro, pois as entradas para os museus públicos e parques são grátis. “Não é difícil encontrar hostels de qualidade e por um preço justo no centro da cidade, mas é bom procurar com antecedência. O transporte público é muito eficiente e barato, e o ideal é possuir um cartão Oyster para poder fazer baldeação entre trem, metrô e ônibus. Para quem pretende aproveitar ao máximo o passeio, a dica é tomar um bom café da manhã no hotel (se tiver) e, para o almoço, comer sanduíches prontos vendidos nos supermercados por 2 Libras em média. O verão é a época ideal para conhecer a cidade, já que o sol se põe bem tarde e você acaba tendo mais tempo para conhecer os lugares, que, consequentemente, ficam abertos até mais tarde”.

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