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4.0 - DESTINO INTERNACIONAL

Roteiro ao sul de Marrocos

Hoje, com um dos jogos da copa envolvendo o país de Marrocos, apesar do resultado, ainda sendo um lugar magnifico de se visitar, com toda sua cultura e experiência que pode ser vivida pelo sul.

No sul de Marrocos se escondem três cidades belas e com muita riqueza, desde a história da cidade, aos destinos que se pode percorrer, apreciando toda natureza e diferenças de modos e crenças.

Marrakesh, Ouarzazate e Merzouga são os nomes dessas lindas cidades, que trazem novas experiências de cheiros, cores vivas, sabores e conhecimentos do deserto.

Apesar de toda a fama e por ser a maior cidade do país, Casablanca ainda não chega a beleza de Marrakesh, e a toda sedução do exótico que a cidade do sul possui. Comece a explora-la pela Jemaa El-Fna, originalmente praça de execuções de condenados – em árabe, o nome do lugar significa “congregação dos mortos”.

Mas o espírito, hoje, é totalmente oposto, “É provavelmente a praça ao ar livre mais fascinante do mundo”, escreveu Paul Bowles, viajante apaixonado e autor do romance O Céu Que Nos Protege. Vasta, ruidosa, cheia de gente, reúne músicos, dançarinos, artistas de teatro, tatuadores de hena, macacos treinados e encantadores de serpentes – tenha sempre alguns dirhams à mão, se quiser fotografá-los, para não levar uma bronca em áspero árabe.

De um lado da praça, vê-se o minarete de 77 metros da Mesquita Koutoubia, de onde o muezim chama os fiéis para as cinco orações diárias dos muçulmanos, entoando um canto monocórdio e hipnótico que, de alguma forma, se sobrepõe à agitação.

No outro lado estão as ruas estreitas onde se erguem os souks, o labirinto formado por centenas de lojas é uma experiência para os sentidos e lugar de perdição para quem não resiste a carregar sacolas. De tudo se vende um pouco: túnicas de linho, cafetãs, tapetes, colares e braceletes de âmbar e coral, tagines, copos de chá.

São 200 quilômetros que separam Marrakesh de Ouarzazate. No caminho montanhoso, as paisagens desérticas se alternam com florestas de cedro e pequenas cidades berberes vermelho-adobe, onde as casas parecem querer se camuflar na paisagem.

Ouarzazate tem como cartão de visitas o impressionante Alcázar (cidade fortificada) Aït-Ben-Haddou, que, a distância, parece esculpido na colina em que está assentado, acima do Rio Ounila. A inclinação da região para o cinema não passou despercebida em Ouarzazate, que, além de “porta do deserto”, leva também a alcunha de “Ouallywood”, com quatro grandes estúdios à disposição dos produtores.

Cinematográfico também é caminhar a pé pelo Oásis de Skoura. Colado ao histórico Amridil – o mais famoso dos casbás (castelos fortificados) do Marrocos -, o Palmeraie, de 25 quilômetros quadrados, ganhou o apelido de “oásis das mil palmeiras”. É lá que, com um sistema de canais de irrigação que se serve das águas de degelo do Atlas há séculos, famílias berberes seguem no trabalho árduo de cultivar damascos, maçãs, azeitonas, milho, trigo, amêndoas, romãs, figos, marmelo, além, é claro, de tâmaras. Quase toda a produção abastece o souk local, vendida pelos próprios produtores.

Nessa explosão de fertilidade estratégica, de um país de vocação nômade, lisérgico mesmo é o Vale das Rosas, em Kelaat-M’Gouna. Na primavera, o lugar fica tomado pelos roseirais, que alimentam o comércio de perfume, água de rosas e flores secas – uma atividade que envolve 100% da população local.

O Deserto de Saara de Merzouga, onde as pessoas vão no objetivo de passar a noite acampando no deserto, a maior parte é formada por um solo árido pedregoso, a hamada, um cenário ao qual se juntam as conhecidas palmeiras e os muitos rebanhos de dromedários.

A primeira dificuldade é de escala: é realmente difícil medir a altura das dunas e mensurar as distâncias. Um curto passeio no lombo de um dromedário durante o pôr do sol é capaz de fazer o acampamento diminuir de tamanho rapidamente às suas costas.

 

Fonte: Viagem&Turismo

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