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Economia

Crise financeira muda hábitos de viagem de mais de 64% dos brasileiros

Para centenas de cidades no Brasil, o mês de novembro reserva três feriados, o dia de Finados (2), a Proclamação da República (15) e o Dia da Consciência Negra (20), com os dois últimos, formando uma super folga de seis dias. Com isso, temos várias oportunidades de relaxar e fazer uma viagem até mais comprida devido a essa conjunção de datas.

Mas, será que com a crise, o povo brasileiro mudou seus hábitos de viagens? Um estudo realizado pela Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor para a economia sob demanda, com 1.247 pessoas, mostra que 64% das pessoas afirmaram que sua rotina de viagens será alterada. Entre os que confirmaram as mudanças, 63% falaram que o fizeram devido a uma diminuição de renda da família, com 22% afirmando que decidiram investir em outras áreas e 15% perderam o emprego e priorizaram uma recolocação profissional.

Entre as medidas que as pessoas usam para economizar 50% disseram que trocaram a hospedagem por locais mais baratos e 33% afirmaram que não viajam mais.

“Esse feriado de 2018 é uma grande oportunidade de se procurar ofertas tanto no transporte quanto na acomodação, mas, é preciso ficar atento para que isso não acabe estragando uma data que, se tudo correr bem, pode ser importante para o descanso e diversão. A pesquisa também mostra que os viajantes têm muito a aprender quando se trata de seus direitos, e que as companhias aéreas ainda podem atuar mais para atender melhor aos viajantes. A AirHelp existe há mais de cinco anos para educar e apoiar os passageiros, e continuamos a trabalhar arduamente para ajudar os viajantes a receber a compensação que lhes é de direito”, afirma Denis da Silva, analista de marketing da AirHelp.

Pessoas ainda viajam, mas estão trocando o meio de transporte

A crise não tirou a vontade de viajar de todos os brasileiros, tanto que 48% das pessoas viajaram em 2018 e 43% deles ficaram pelo menos uma semana em seu destino. Mas, a maioria deles (36%) decidiu ir de carro, que é geralmente uma alternativa mais barata do que avião, o escolhido por 35% das pessoas.

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