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Destinos com altitude elevada requerem cuidados maiores com a saúde

Conhecer novos lugares proporciona uma experiência única na vida. Mas alguns destinos que estão localizados em elevadas altitudes são capazes de gerar mal-estar aos viajantes e prejudicar um pouco a experiência buscada. Locais como Cuzco e Machu Picchu (Peru), La Paz (Bolívia), norte do Chile, Quito (Equador) e até no Nepal.

Segundo o Dr. José Sallovitz, cardiologista e coordenador da área médica da Allianz Travel, isso ocorre devido à quantidade de oxigênio e a pressão atmosférica serem menores do que ao nível do mar.

“O temido mal da altitude ocorre em regiões acima dos 2.000 metros do nível do mar e apresenta sintomas característicos como dor de cabeça, tonturas, falta de ar e desarranjo intestinal”, destaca.

Ele reforça que pessoas não acostumadas a estas condições atmosféricas podem vivenciar um desequilíbrio no organismo nas primeiras 72 horas.

“Por esse motivo, muitos viajantes são orientados a se aclimatar antes de realizar passeios, atividades físicas – que contemplem caminhadas, corridas, etc. – e até de se alimentarem. Nesse período o corpo humano está se adaptando às novas condições”, pontua Sallovitz.

Em alguns casos a adaptação não acontece e o turista precisa viajar para algum local ao nível do mar, onde a recuperação é instantânea. Turistas com doenças crônicas, por exemplo, devem visitar seus médicos previamente para avaliarem a sua condição.

“Pessoas que tem insuficiência cardíaca ou problemas pulmonares graves como enfisema, sequelas de tuberculose, entre outras, quando não compensadas avaliadas e preparadas para uma aventura como essa, podem agravar suas condições”, ressalta.

É preciso atento aos sintomas relacionados e entrar em contato imediatamente com a assistência 24h caso seja acometido. “Em especial os portadores de hipertensão arterial devem tomar cuidado pois, como a pressão atmosférica é bem mais baixa em lugares altos, existe uma chance maior de crises hipertensivas”, conclui.

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