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Cadeirantes podem visitar Machu Picchu

O sítio histórico de Machu Picchu, no Peru, passa a ter acesso à cadeirantes. O tour pelas ruínas, oferecido pela agência Wheel the World, permite que deficientes físicos façam o percurso por meio de uma cadeira de rodas leve e adaptada. A companhia oferece assistência para os viajantes  de transporte a hospedagem.

A empresa surgiu do esforço de dois amigos, Alvaro Silberstein (cadeirante) e Camilo Navarro, para possibilitar a viagem dos dois para o Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia. Com um crowdfunding bem sucedido, conseguiram recursos para comprar uma cadeira de rodas adaptada para Silberstein e decidiram começar o negócio na área de turismo. Hoje, já é possível viajar pela empresa para Ilha de Páscoa, no Chile, para ruínas do povo Zapoteca, no México, e agora para o Peru.

A cadeira utilizada pela empresa é a Black Diamond Trail Rider que, além de ser feita com um material mais leve do que as comuns, possui alças que tornam o transporte do cadeirante mais fácil. O ideal é que ela seja transportada com no mínimo dois e no máximo seis ajudantes. O artefato tem apenas uma roda e requer destreza dos condutores para evitar que ela penda para os lados.

Machu Picchu, por ser considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO, não permite que rampas de acessibilidade sejam instaladas no local. Em 2016, a entidade a alertou o sítio histórico sobre a degradação causada pelo grande fluxo diário de turistas. Por conta do desgaste das ruínas, novas regras de visitação foram instituídas no parque.

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