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Crescem apostas em viagens corporativas no Brasil

Novos conhecimentos, contato com diferentes culturas e lazer são exemplos de vantagens oferecidas pelas viagens corporativas. Diante desses benefícios, empresas estão investindo cada vez mais no oferecimento de novas experiências para os colaboradores fora dos locais de trabalho. Os dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorpo) apontam crescimento de 1,8% em vendas de voos domésticos no segundo trimestre de 2018 em comparação com o mesmo período do ano passado. Já em relação aos voos internacionais, o crescimento alcançou 9%

 

De acordo com a pesquisa, as vendas relacionadas às viagens corporativas somaram R$ 2,495 bilhões no segundo semestre de 2018. Em Goiás, uma das empresas que tem apostado nesse segmento é a Cinq Desenvolvimento Imobiliário, que já realizou duas missões técnicas nos Estados Unidos neste ano. “Foram sete profissionais das áreas de vendas, engenharia, desenvolvimento de negócios e comercial na primeira viagem. Na segunda, foram dois colaboradores participar do Congresso de Novo Urbanismo- CNU”, afirmou o diretor da Cinq, Eduardo Oliveira.

 

Além da possibilidade de conhecer novos lugares e tirar alguns dias para aproveitar a viagem, as viagens possibilitam intercâmbios de conhecimentos entre empresas e pessoas, atualização sobre as novidades do setor em outras praças, além da possibilidade de fechar acordos com empresas.

 

Novas experiências

 

O corretor de imóveis Edgar Pinheiro, que participou de umas das missões ressaltou que,  além de conhecer lugares onde nunca imaginava viajar, ainda ganhou mais motivações para se relacionar com os clientes. “Visitamos 14 condomínios e ainda tiramos dois dias para conhecer os parques e as cidades [Orlando e Miami]. Isso inspira e possibilita uma visão crítica em relação ao nosso trabalho”, afirmou o corretor.

 

Outro que aproveitou a viagem corporativa para aperfeiçoar ainda mais o conhecimento na área de atuação foi o diretor de engenharia da Cinq, Dauro Brandão, que viajou aos Estados Unidos em maio deste ano. Para ele, a experiência é uma oportunidade de compreender os exemplos bem sucedidos fora do espaço geográfico de atuação e que possam ser aproveitados no trabalho. “Ela se torna vantajosa por aliar inovação e conhecimento. A forma como eles [norte-americanos] conduzem a obra, por exemplo, é menor porque cada empresa se torna especialista em uma determinada função”, explicou.

 

De acordo com dados da Global Business Travel Association (GBTA), elaborado com a Rockford Analytics, o Brasil possui o maior mercado de viagens de negócios da América do Sul com 61% das transações comerciais da região. Em 2017, o país foi responsável pela movimentação de US$ 30,6 bilhões. Esses números colocam o Brasil entre os 10 maiores países que investem em viagens corporativas, lista encabeçada por China (US$ 346,5 bilhões), Estados Unidos (US$ 292,2 bilhões) e Alemanha (US$ 72 bilhões).

 

Em relação ao mercado doméstico, as viagens corporativas representam entre 60% e 70% dos trânsitos no interior do Brasil, sendo o restante motivadas pelo lazer. Os dados são da Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), que ainda apontam que 36% das empresas ainda preveem gastar mais com viagens com viagens corporativas no 2º semestre de 2018.

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