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Europa

Intenção de compra por Lisboa sobe 84% entre viajantes brasileiros em 2017

A estabilização da economia brasileira em 2017 deu novo fôlego ao mercado de viagens, mas alguns destinos se saíram melhor que os outros na retomada pela preferência dos viajantes. É o que mostram dados do Destination Insight, nova ferramenta da Amadeus para inteligência de destinos turísticos.

Um dos grandes destaques nesse cenário foi a capital portuguesa, Lisboa, que teve um crescimento de 84% nas buscas de viagens a partir do Brasil nos nove primeiros meses de 2017, em comparação ao mesmo período do ano anterior. No mesmo período, as reservas efetuadas para a cidade tiveram um forte crescimento de 28%.

Segundo o diretor comercial da Amadeus Brasil, Paulo Rezende, o vigoroso crescimento da capital portuguesa é apoiado por três pilares: forte investimento em marketing, posicionamento geográfico e recuperação da economia brasileira.

“Portugal tem sido bem-sucedido em se colocar como destino e como hub para os brasileiros que querem voar para outros pontos da Europa. Eles têm aproveitado bem, com tecnologia e um forte investimento em seus destinos, a posição geográfica estratégica que ocupam em relação ao Brasil. Isso tudo, aliado aos fortes laços que nos unem a Portugal e ao início da recuperação econômica que vivemos, está fazendo com que cada vez mais brasileiros busquem o país como opção”, avaliou Rezende.

Crescimento internacional

Outro dado do Destination Insight mostra que a busca pelos principais destinos internacionais (Miami, Orlando, Lisboa e Nova York), no período, cresceu mais do que a procura doméstica por São Paulo, cidade mais buscada dentro do Brasil.

Enquanto a intenção de compra para São Paulo teve um crescimento de 8% nos primeiros nove meses de 2017, as taxas internacionais foram bem maiores: além dos 84% para Lisboa, a ferramenta descobriu melhoras de 41% para Miami e Orlando, e 49% para Nova York.

“O crescimento da busca internacional reflete, nesse caso, uma maior disposição de viajantes a gastarem recursos com viagens. Como são viagens relativamente caras, elas caem mais na crise e sobem mais depois que ela acaba”, concluiu Paulo Rezende.

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