PUBLICIDADE

- INVISÍVEL

Portugal quer que a sua frota seja toda elétrica até 2023

O Turismo de Portugal quer que a sua frota automóvel seja toda elétrica até 2023, pretendendo, assim, substituir as atuais viaturas a diesel por estas assim que seja possível, anunciou esta quinta-feira em comunicado.

“O compromisso do Turismo de Portugal é que toda a sua frota automóvel seja elétrica até 2023, na sequência da Estratégia Turismo 2027, e pretende proceder à substituição das viaturas a diesel do presente contrato por viaturas elétricas assim que seja contratualmente possível”, adianta o organismo em comunicado, num esclarecimento após uma notícia publicada pelo Jornal i.

O jornal noticiou que o Turismo de Portugal “vai adquirir 46 carros a diesel por considerar que é ainda ‘a opção mais racional’ tendo em conta o rácio custo/benefício e a rede de abastecimento elétrica insuficiente que existe no território português”. No artigo é feita ainda referência às declarações recentes do ministro do Ambiente, que “declarou o fim da era do diesel”,acrescentando que o Turismo de Portugal espera apenas o visto do Tribunal de Contas para comprar as viaturas a gasóleo, “num contrato celebrado já neste executivo”.

Em reação, o Turismo de Portugal esclarece que “o procedimento de contratação de veículos em regime AOV [Aluguer Operacional de Veículos] foi iniciado no começo de 2017”, sendo que, nessa altura, se concluiu que “a autonomia dos veículos elétricos disponíveis no mercado inviabilizaria a respetiva utilização” pelos seus serviços. “Os preços das viaturas também implicariam um gasto mais elevado do que aquele que foi aprovado”, referem na nota.

Assim, acrescentam, as “decisões relativas a este processo foram tomadas à luz da realidade de então. Neste momento, existe uma rede mais robusta espalhada por todo o país e os desenvolvimentos tecnológicos e as soluções disponíveis no mercado garantem já uma autonomia superior à que existia no momento em que se iniciou este procedimento”. O Turismo de Portugal garante ainda que se a decisão fosse tomada hoje “colocaria como opção prioritária contratar veículos elétricos”.

PUBLICIDADE