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Startup ajuda brasileiros que tiveram voos atrasados, cancelados ou perda de bagagem

Voos são adiados ou cancelados a todo o momento nos principais aeroportos do Brasil, porém poucos passageiros sabem que a partir de 1 hora de atraso já é possível reivindicar assistência das companhias aéreas. Os que vão atrás de seus direitos, contudo, enfrentam grande burocracia e falta de interesse das companhias aéreas para resolução do problema. Pensando nisso, foi lançada em junho a NãoVoei, startup que busca reparações de danos a passageiros que passaram por situações de voo atrasado ou cancelado, bagagem extraviada ou overbooking nos últimos três anos.

Funciona assim: os passageiros relatam seu caso no site, por chat on-line ou telefone. O especialista em reparação de danos, então, coleta detalhes do ocorrido e valida se é passível ou não de indenização. Se sim, ele reúne a documentação necessária para buscar uma solução amigável junto à companhia aérea. Se não for possível um acordo, o caso é transferido à rede de prestadores de serviços jurídicos da empresa para adoção das medidas judiciais cabíveis. Geralmente, cada caso demora de três a quatro meses para se resolver e o valor das indenizações, em média, fica entre R$ 2 mil e R$ 8 mil a título de danos morais, além do ressarcimento de eventuais danos materiais que o passageiro tenha arcado (alimentação, hospedagem, transporte, etc).

Segundo análise dos últimos dados divulgados pela Anac, do mês de março, 8% dos voos atrasam pelo menos 30 minutos. “Quem usa bastante o transporte aéreo sabe que os atrasos são comuns, porém, muitos deixam de correr atrás de seus direitos ou não estão preparados para resolver o problema sozinhos. Nosso objetivo é agilizar o atendimento, promovendo o contato direto com profissionais qualificados. Em última instância, estamos contribuindo também para a melhoria da prestação de serviços das empresas aéreas”, conta Alexandre Monteiro, sócio-fundador da empresa.

A startup só cobra se houver alguma reparação de danos – neste caso, fica com uma taxa de 30% do valor efetivamente recebido pelo passageiro. A ideia partiu da experiência de um dos sócios, que teve prejuízos profissionais quando seu voo de Curitiba a São Paulo sofreu atraso de cinco horas. “Ele perdeu reuniões e outros compromissos que poderiam render novos clientes”, relata Monteiro. Em seu primeiro mês, a NaoVoei.com prevê faturamento de R$ 30 mil e, até o final de 2017, a meta é chegar aos R$ 300 mil, somando R$ 1 milhão em indenizações.

 

Fotos: Reprodução

 

 

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