No fundo, os procedimentos de segurança passarão a ser prioritários e vão surgir, já estando em andamento protocolos que de alguma forma vão atenuar a desconfiança e medo que nascem do confinamento. Não pensem que será fácil retomar atividades em locais fechados por exemplo .O que importa é trazer para o consumidor um formato capaz de dar tranquilidade mas que não deixe de ser atrativo.

Há um novo pressuposto que é o distanciamento nos moldes de layouts das atividades e com exigências de máscaras e a grande preocupação, no caso do Brasil é a afetividade em excesso. As pessoas vão precisar se reeducar e mudar seu padrão externo de demonstrar carinho ,sobretudo o pessoal de turismo que adora abraços beijos .E ainda uma incógnita mas soluções serão encontradas.

Eventos de pequeno porte, em ambiente aberto, com palestras motivacionais e cheias de positividade embora com conteúdo. E o que chamamos de eduenternaiment. Estará em jogo uma grande criatividade que vai evoluir à medida que forem surgindo novas formas de tratar o Covid. Não é rápido como pensam e tudo vai depender de como serão implantadas as novas políticas públicas de turismo de eventos que vão demandar um trabalho conjunto dos Conventions Bureaux nas opções que poderão ser apresentadas.

O carnaval e o réveillon só vão sobreviver com estudos de capacidade de carga na forma da operação. Ainda não sabemos quase nada ,nem queremos ser pessimistas .Mas nada será  cromo antes e agora é o momento de planejarmos um novo calendário em função dos protocolos que nascerem  e as realidades econômicas presentes num futuro próximo .Já estão retornando os drive ins. que se bem estruturados poderão ser palcos de novidades de entretenimento.

Bayard Do Coutto Boiteux é professor universitário e escritor. Trabalha voluntariamente no Instituto Preservale e na Associação dos Embaixadores de turismo do RJ .