O intercâmbio não tem fronteiras de idade. Atualmente, não apenas os jovens e pessoas mais velhas buscam uma experiência no exterior, como as crianças vão cada vez mais cedo estudar em outro país. A CI – Intercâmbio e Viagem -, por exemplo, tem programas para crianças a partir de 7 anos de idade. De acordo com a gerente de produtos educacionais da empresa, Fabiana Fernandes, Family Program, Intercâmbio Teen e High School são algumas das alternativas de programas para esse público. “A CI oferece programas em família, em que os pais têm a oportunidade de fazer intercâmbio na companhia dos filhos, mas cada um estuda em turmas com perfis correspondentes. Outra opção é mandar o filho para um Intercâmbio Teen. São grupos de pré-adolescentes e adolescentes que viajam para outro país acompanhados por monitores, que garantem uma viagem segura e inesquecível. E o High School, que consiste na possibilidade de cursar o Ensino Médio em uma escola estrangeira”, explica Fabiana.
Mesmo com a alta do dólar, algumas escolas estão com descontos especiais. A Anglo Continental, em Bournemouth, Inglaterra, por exemplo, oferece um desconto de 330 libras (aproximadamente R$2 mil) no valor inicial do programa de um mês de Intercâmbio Teen. “Se conseguir aproveitar essas promoções e planejar os gastos do filho no exterior, é possível fazer intercâmbio mesmo com a alta do dólar”, destaca Fabiana. “Quando falo de planejamento, deixo claro que o valor total dos programas de Intercâmbio Teen já inclui os gastos mais importantes desse tipo de viagem: passagem (em alguns programas), acomodação, alimentação e o suporte dos monitores da CI. O adolescente só precisará de dinheiro para gastos pessoais, sendo que este valor já pode ser estipulado pelos próprios pais antes do embarque”, aconselha.
E um exemplo de que idade não é obstáculo para vivenciar uma experiência internacional vem do Ceará. A estudante de Fortaleza, Nina Uchoa Chequer, conta que aos 9 anos fez o seu primeiro intercâmbio. O destino foi Brighton, na Inglaterra. “Essas foram as melhores férias da minha vida. Aprendi muito, conheci gente do mundo inteiro e visitei lugares incríveis. O nosso grupo se tornou uma família, todos unidos e amigos. As amizades que fiz, as aventuras que vivi, todos os momentos foram únicos e inesquecíveis! Guardarei para sempre a memória com muito carinho essa experiência. E que venham outras!”, conta Nina.
HIGH SCHOOL
Segundo o gerente de produtos da CI, André Simonetti, o Intercâmbio Teen é uma porta de entrada para outros programas. “Muitas vezes, o adolescente, que já ficou um mês fora, volta à CI com a certeza de que a experiência é válida, segura e que está preparado para morar em outro país”, afirma. Nesse sentido, para quem pretende ficar seis meses ou até um ano estudando fora, o High School é o programa ideal. “O adolescente cursa parte do Ensino Médio em uma escola estrangeira, mora em casa de família e vivencia uma imersão cultural que vai transformar o modo dele ver o mundo completamente”, esclarece Simonetti. “Se compararmos os custos de um semestre ou ano letivo em uma escola particular, na cidade de São Paulo, por exemplo, com o gastos de um programa de High School, vamos ver que os valores são muito próximos. Um programa de High School já inclui os custos com a escola, acomodação e alimentação. Além disso, a prática de um esporte, geralmente, está inclusa na grade curricular das instituições de ensino estrangeiras. Sem contar que o aluno volta fluente em outro idioma. Avaliando todos esses fatores juntos, fica claro que o investimento vale muito a pena”, complemente o gerente.
Nos programas de High School, a CI trabalha em parceria com escolas de ensino médio de 13 países ao redor do mundo e, ao retornar ao Brasil, o aluno têm o período cursado no exterior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e pelas Delegacias de Ensino. “Pais e os estudantes não precisam se preocupar. Os órgãos competentes consideram a equivalência das matérias e o estudante conclui o ensino médio no mesmo tempo”, finaliza o gerente.