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Major Douglas Andrade: Segurança e Turismo

O Major PM Douglas Andrade é nosso novo colunista na área de Segurança e Turismo.Turismologo,com pós graduação,já atuou no BPTUR(Batalhão de Policiamento das Areas Turísticas) e atualmente trabalha no   projeto Segurança Presente no Leblon.

 

TURISMO E SEGURANÇA

 

Uma das necessidades básicas detectadas nos seres humanos é a de segurança, assim, cada viajante quer ter essa necessidade suprida para que possa desfrutar do destino escolhido.

O termo Segurança Pública aparece na Carta Magna de 1937, mas não explica o que isso seria, sugerindo que ela abrange tudorelativo à convivência em sociedade. Já na Carta Magna de 1988, foram elencados os atores resposáveis em prover a Segurança Pública e que esta é dever do Estado e responsabilidade de todos.

As políticas públicas são responsáveis por fortalecer o turismo com planejamento e ações coordenadas, principalmente de infraestrutura, para dinamizar e incentivar o seu crescimento e promover integrações que beneficiarão a sociedade com desenvolvimento econômico e social também, pois não há como separar áreas visivelmente complementares.

Estamos na era tecnológica (4.0) cheios de avanços que mudam direcionamentos, culturas, comportamentos, econimias, negócios, crenças, ou seja, todas as áreas mudam para continuar no caminho da “evolução”. Neste cenário, o pensamento sobre serviço público mudou? A forma de proporcionar Segurança Pública mudou?

Temos que nos transformar pela renovação da nossa mente e agir, pois só discurso não muda a história, para quebra de paradigmas, cultura e resistências. Assim poderemos buscar integração dos segmentos sociais (público, privado e cidadão) promovendo engajamento cívico com publicidade de atos.

Um policiamento ostensivo em áreas potencialmente turísticas promove a sensação de segurança e ajuda na promoção e divulgação por parte dos visitantes. Com serviços complementares “conectados” pelas ações conjuntas, o desenvolvimento local e percebido em pouco tempo e o desejo de reinvestir nos negócios motiva os comerciantes e prestadores de serviços locais.

Essa integração entre cidadão, empresas e serviço público tem potencial incrível ao promover o sentimento de pertencimento. Baseado nisso, o servidor conhecerá melhor seu “cliente”, ambiente e tipos de ações que poderá atender melhor suas necessidades, dentro de sua esfera de competência e ao mesmo tempo envolver a comunidade nas soluções.

As áreas turísticas devem ter especial atenção porque são ambientes socializadores, difusores de informações para formar conhecimento, transmitem valores e cultura promovendo cidadania.

Percebemos que segurança é muito mais que policiamento ostensivo, está relacionada à percepção de cada indivíduo e deve ser acompanhada de infraestrutura e comunicação para minimizar ou neutralizar pontos sensíveis, que infuenciam negativamente a percepção (exploração da mídia ou política), para que a real integração multiplique esforços visando o real bem comum.

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