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Andrea Nakane: Pesquisa na área de Eventos e sua funcionalidade

Pesquisa: Alicerce que nos Representa e Fomenta Soluções

A pesquisa intitulada O Segmento de Eventos frente a Pandemia da Sars-CoV2 (Covid-19) – Fatos e Expectativas, foi apresentada no último dia 30 de abril, dia do profissional de eventos.  A data para o mercado de eventos não demandava nenhum tipo de celebração, já que esse segmento foi um dos mais afetados com os colapsos econômicos oriundos da maior crise de saúde público do atual século. Porém os números e análises reunidas nesse trabalho, nos permitem – de forma muito consciente e fundamentada – planejar sua retomada futura.

A amostra reuniu profissionais da cadeia produtiva de eventos de todas as regiões do país, tendo 406 respondentes, incluindo perfis dominantes como o do próprio organizador de eventos, com 34% dos respondentes, seguido muito próximo dos produtores de eventos, com 32%.

Outras categorias também se fizeram presentes como a dos Serviços de Segurança, com 3,5%, a dos Cerimonialistas, com 3%, a dos Serviços de Alimentos & Bebidas, também com 3%, a dos docentes específicos do segmento, com 2%, a dos profissionais ligados a Hotelaria, com 2%, a dos Mestres de Cerimônias, com 1,5%, a dos Serviços de Locações de Materiais Diversos, com 1% e a dos Serviços de Receptivo também com 1%.

Ainda foi constatada a participação de outras categorias profissionais, pontuando com menos de 1%, mas somando 17%, demandando, então, serem explicitadas. São eles Tradutores/Intérpretes, Serviços de Tecnologia da Informação – Aplicativos e Softwares, Serviços de Manobrista, Serviços Gráficos – Comunicação Visual, Serviços de Transportes, Serviços de Limpeza, Técnico de Áudio e Som, Cenógrafo, Serviços de Foto & Vídeo, Publicidade e Relações Públicas, Músico, Servidores Públicos, Corretor de Seguros para Eventos, Assessor Imprensa e Roadies.

A pesquisa conseguiu traçar um panorama bem realista com relação a atividade laboral durante todo o período da pandemia, identificando as dificuldades, as condutas de qualificação e sobretudo, os insights que o próprio mercado tem com relação ao seu futuro.

“Mais do que enfrentar a pandemia, o profissional de eventos vem enfrentando desafios inimagináveis, uma vez que o segmento foi um dos mais afetados, sem sombra de dúvida. A partir do momento em que esqueceram de resguardar os colaboradores de eventos, esqueceram de seres humanos, de inúmeras famílias e de levar em consideração a contribuição dos eventos no PIB brasileiro.” declara Shirley Salazar, mestre em Hospitalidade, com 35 anos de experiência profissional na área de eventos, uma das pesquisadoras envolvidas nesse trabalho.

A pesquisa tem um importante papel de fazer com que o mercado não seja apenas percebido de forma empírica, pois há um esforço documental para que ela seja transmissora de credibilidade e idoneidade, fato que nos permite consolidar a busca por diálogos fundamentados em dados quantitativos e qualitativos, e dessa forma ter uma maior força representativa e mobilizadora de soluções e apoios de todas as esferas, sejam privadas e/ou públicas.

E a mesma reforça a máxima de que o melhor caminho será sempre ao lado da ciência, negar a mesma é negar a própria existência e seus meios para uma vida mais feliz, centrada no bem estar humano em alinhamento com os recursos providos dos meios sociais e ambientais.

E pesquisa não é uma ferramenta única e exclusivamente de áreas biológicas e tecnológicas. É um instrumento necessário e vital em todos os campos de saberes. E na hospitalidade não seria diferente. Pesquisa é bandeira que devemos levantar sempre, e com muita confiança, de ser o melhor embasamento que podemos ofertar ao sucesso do nosso trabalho.

Os interessados em ter acesso a íntegra da pesquisa podem solicitar uma cópia da mesma pelo email: mestresdahospitalidade@uol.com.br

 

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