Hora de recomeçar
Marcos Neves
Acredito que exista, sim, um túnel com luz no final dele.
Bendito seja o inventor do calendário, pois o bom da segunda feira, do primeiro dia do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua: mas, apenas recomeça.
Tenho em mim que, seres do bem que somos e a sensação de liberdade que todos nós temos por sermos livres de fato e de direito, e quando a poeira-vírus baixar, haverá uma explosão de IR/VIR/VOAR/DIRIGIR que sorrisos fulminantes irão modelar qualquer máscara que ainda se faça necessário o seu uso.
É aí que entram (quem vem, que retornam) os parques temáticos, as Cataratas, os festivais, os Check Ins, os souvenirs, o “pegar a estrada”.
Nada será mais fatal em suas retomadas do que o Turismo.
Sem importar onde nós paramos, devemos imaginar que nada, jamais, continua: tudo vai recomeçar.
Por conta disso, devemos estar atentos e decidir por melhores rumos.
Refletir sem filosofar sobre quais medidas devemos tomar para buscar os acertos mas estando preparados para os erros.
Precisamos subir cinco degraus para fortalecer o nosso renascimento:
CALAR o negativismo dos que pensam ser os donos da falsa verdade;
OUVIR os profissionais providos de cases de sucessos e segui-los;
LEMBRAR sempre que sobrevivemos porque fomos escolhidos por Ele para continuar escrevendo a nossa história com fé;
SAIR para tombar os medos e caminhar em busca de novos desafios; e
ESTUDAR novas formas e fórmulas para reapresentar o nosso produto final com mais qualidade e requintes de credibilidade.
Estudar…
Estudar, sempre!
Estudar: sinônimo de pesquisar, ajustar todas as nossas gestões, procurar empatia com o mundo virtual desdenhando sua hipocrisia e acreditar que, nele, o sentimentalismos ainda importará.
Estudar para aperfeiçoar nossa resistência e o nosso convívio entre os profissionais.
Dialogar com o Bem. Sermos parceiros.
Estudar nos faz repensar o simples, rever a intensidade da nossa dedicação profissional X pessoal, além de refletir sobre a velocidade que impomos na busca assintomática de um sucesso para poder chamar de nosso.
Chegando ao final do túnel, vamos ter a certeza que muitas coisas não precisaram fazer sentido, bastaram valer a pena.