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Prof Marcos Neves fala sobre a arte de se comunicar

 
 
Grandes profissionais em várias áreas buscaram, em suas formações enquanto Estudantes em seus ensinamentos e/ou orientações acadêmicas, requintadas técnicas para que pudessem exercer suas habilidades de forma precisa e conectada com a dita globalização. Nada (e nunca) poderia ser esquecido: as mais modernas estratégias de marketing, os mais verossímeis argumentos para uma boa comercialização do seu produto, o melhor atalho para se impor sua melhor imagem e a derradeira dedicação de se buscar o caminho mais curto para a socialização com os parceiros comerciais corretos. 
Pronto. Conseguindo harmonizar tudo isso, estaria chegando ao Mercado de Trabalho o melhor dos melhores profissionais do segmento escolhido, certo?
Errado!
 
Toda essa obsessão pelo sucesso na carreira somente é possível quando se tem o dom da eloquência. Cada vez mais se torna indispensável o treino da oratória para que se possa melhorar a comunicação no exercício da profissão.
 
Às vezes, quando não se sabe falar de alguma coisa, é melhor não se dizer nada. 
Mas, também, falar bem e proceder mal não é outra coisa senão condenar-se cada um pela própria voz.
 
Nesse momento atual do mundo, nunca se fez tão necessário ajustar a tal da comunicação!
 Quem de nós, algum dia não foi mal interpretado em algum texto no whatsapp? 
Ou cometeu um deslize em uma observação pessoal na hora errada em mensagens compartilhadas no facebook?
A comunicação escrita só vai bem quando caminha em comunhão com a comunicação oral. Ao inverso, nem sempre.
 
Por conta disso, a Escola Técnica de Turismo CIETH está inserindo em sua grade curricular de todos os seus Cursos Técnicos (Camareira, Guia de Turismo, Gestão em Turismo e Hospitalidade, Supervisão Hoteleira) a disciplina Oratória Aplicada ao Turismo tendo como objetivo geral vislumbrar a arte de falar em público de forma estruturada e deliberada, com intenção de informar, influenciar ou entreter os seus clientes/hóspedes e/ou passageiros.
 
A Mestra em Linguística Raíza Leonídio irá trabalhar a intensidade e a velocidade correta da fala, procurando adequar a intensidade da voz de acordo com o ambiente que pode ser um ônibus de turismo, ou em uma venda presencial de um produto turístico ou até mesmo quando mestre de cerimônia de um evento. Quando se pede constantemente para que se repita frases, pode ser um sinal de que se está falando muito baixo ou para dentro. Por exemplo: falar baixo transmite muita insegurança, dá-se a impressão que se está com receio que os nossos clientes/passageiros/convidados nos ouçam. Por isso, é necessário treinar os futuros profissionais do Turismo para que acreditem mais em tudo o que se fala, pois, somente assim, nossos interlocutores também acreditarão nesse profissional.
 
A mestra irá trabalhar a pronúncia correta das palavras. 
Falar bem é não comer o “R” ou “S” no final das palavras ou, até mesmo o “i” no meio delas.
 
Ficar atento à linguagem corporal merecerá uma atenção especial em nossas aulas de Oratória. É através dela que colocamos emoções em nossas palavras, enfatizando frases, passando segurança e receptividade ao interlocutor.
Vamos dar importância à pesquisa dos assuntos pertinentes ao produto ou ao roteiro que iremos trabalhar. Alimentar-se dessas informações garante total segurança, além de ajudar a descobrir como falar bem e desenvolver melhor o assunto.
 
Vamos ajustar os conteúdos dos temas, exercitando o início, meio e fim de cada assunto, desenvolver vocabulários, falar e ser natural, exercitar o saber ouvir e entender definitivamente que a leitura ajuda a cultivar um vocabulário mais rico e a estruturar melhor as frases. Como professor de Língua Portuguesa que sou, posso afirmar que LER ainda é uma das principais fontes de aprendizado.
 
Desta forma, penso que a Instituição CIETH está no caminho certo quando busca uma completa qualificação para todos os seus alunos, mostrando que todo o profissional é uma pessoa que consegue oferecer o melhor de si em determinados momentos no qual ele não se sinta particularmente assim. 
Somos atores em exercício da nossa profissão. 
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