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Europa


O salão de exposições Grand Palais passará por uma reforma contabilizada em quase € 400 milhões (R$ 1,7 bilhão). Para a revitalização, que engloba a atualização de medidas de segurança e o aproveitamento dos espaços, ele terá que ser fechado por dois anos.

Mas as obras só devem começar na segunda metade de 2019, segundo o anúncio feito no jornal “Le Monde” por Jean-Paul Cluzel, presidente da entidade que administra esse autêntico patrimônio francês.

A estimativa de custos, de acordo com Cluzel é de € 393 milhões, dos quais € 116 milhões foram destinados pelo Ministério da Cultura e outros € 150 milhões foram obtidos por meio de um empréstimo do Banco Europeu de Investimentos e outro dos cofres públicos franceses.

Com isso, ainda falta arrecadar € 127 milhões para modernizar um edifício centenário, no qual já foram gastos outros € 100 milhões em uma reforma parcial entre 2002 e 2007, após um estudo de contingências por causa de um acidente em 1993.

Até o dia 29 de fevereiro o salão recebe a mostra “Picasso.mania”, que confronta o mestre cubista com outros grandes artistas mortos do século 20, como Roy Lichtenstein, Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat.

Em 2016, o palácio abrirá espaço à languidez de Amadeo Modigliani, a musicalidade de Marc Chagall e a instantaneidade de Sydou Keïta. Também receberá leilões de carros antigos, a feira de arte contemporânea Fiac, o Salão Internacional do Livro e até uma mostra de cerâmica coreana, entre outras.