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Mercado

Queda do dólar após as eleições reaquece planos de viagem dos brasileiros

Depois de diversas oscilações ao longo de 2018, estimuladas pela instabilidade política brasileira e fatores externos, como o protecionismo dos EUA, o dólar chega ao final de outubro em queda, com a definição do novo presidente. A vitória do candidato Jair Bolsonaro (PSL) fez a moeda americana fechar no menor patamar desde maio, abaixo de R$3,60. O MelhorCâmbio.com projeta que essa desvalorização continue nas próximas semanas, reanimando os brasileiros que pretendiam viajar para o exterior no final do ano e acabaram desistindo ou enxugando gastos, frente à cotação muito acima do esperado.

As buscas pelo dólar já se intensificaram na manhã desta segunda-feira (29). Segundo o comparador de câmbio, houve um aumento de mais 150% no número de acessos e consultas na plataforma no período. Para facilitar ainda mais a vida de quem precisa adquirir a moeda americana a taxas menores, é possível utilizar a ferramenta de barganha do site: um sistema de ofertas realiza um tipo de leilão com as corretoras, em que o consumidor lança o valor que deseja pagar e, se alguma delas aceitar, o negócio é fechado. Outro recurso que auxilia a não perder novas oportunidades é o Alerta de Câmbio, que avisa os usuários sobre os momentos de baixa.

O clima delicado da disputa eleitoral e outros acontecimentos, como a greve dos caminhoneiros, no primeiro semestre, fizeram o dólar atingir recordes de pico, reduzindo a procura por pacotes de viagem e os gastos dos brasileiros fora do país – estes, segundo dados do Banco do Brasil, foram 30,7% menores em setembro, em relação ao mesmo período do ano passado.

Acima de R$ 4

A desvalorização do real começou em março e o dólar bateu a máxima histórica de fechamento em R$ 4,16, atingida em 2016, na esteira da acirrada corrida pela cadeira presidencial no Brasil e as políticas protecionistas de Donald Trump, que fizeram muitos investidores retornarem aos EUA. O mercado respondia de forma muito sensível a cada mudança apontada pelas pesquisas eleitorais, as quais registravam altas desde as primeiras: a moeda turismo chegou a ser negociada a R$ 4,50 em 22 de agosto e a R$ 4,21 no dia 30 do mesmo mês.

As esperanças se renovam com a tendência de queda, mas Alexandre Monteiro, sócio do MelhorCâmbio.com, destaca que os interessados em comprar a moeda não podem demorar muito. “Apesar do otimismo, o mercado é sempre imprevisível e as mudanças são repentinas. Por isso, o consumidor deve aproveitar agora para garantir um bom negócio com a queda da moeda”, declara. No site, ainda é possível acompanhar a variação diária de outras 21 moedas, em mais de 800 casas de câmbio de todo o Brasil.

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