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Luxo

Antiga casa de barcos se transforma em loft de luxo na baía de Paraty

Apaixonada por decoração e por Paraty (RJ), a empresária e decoradora Sandra Foz, proprietária da Pousada do Sandi, aproveitou o último ano para fazer uma grande reforma na Villa Bom Jardim -sítio à beira mar que foi o refúgio da família por cinco décadas, hoje disponível para locação.

A propriedade, a quinze minutos de barco do cais de Paraty, tem uma praia de 300 metros e um jardim privativo de 30 mil metros quadrados, no entorno da casa principal, com sete suítes e vistas incríveis para o mar e a Mata Atlântica.

O mais novo destaque do lugar é o Loft Bom Jardim, a antiga casa de barcos, recentemente reformada por Sandra, inspirada no estilo colonial e caiçara. Suspensa sobre o mar, a casa foi redesenhada para se tornar um loft de 400 m2, moderno e arejado, com paredes de vidro.

A decoração mescla litogravuras de aves e plantas da Mata Atlântica, objetos indígenas de caça e pesca, estampas náuticas e móveis contemporâneos. “Gosto de misturar cores, estampas e temas. Coloquei também objetos náuticos de mais de um século, como bússola, abajures e farol de navio antigo”, conta Sandra, que acaba de lançar o livro “O caminho de uma alma caiçara” (ed. MMoM), sobre sua trajetória em Paraty.

O espaço do loft abriga três suítes, uma delas master, com vista para o mar e banheira, além de uma sauna a vapor. As outras duas suítes têm janelas para a mata. A cozinha moderna é integrada à sala, com portas de vidro que se abrem para um deck de madeira, o melhor lugar para contemplar o mar e contar estrelas. Por ser fincado praticamente dentro da água, o loft ainda permite puxar barcos de apoio pequenos ou jet sky, que podem ser guardados na parte inferior da construção.

No entorno, há a praia, com coqueiros, palmeiras, pomar, horta orgânica com temperos e um jardim botânico com mais de 5 mil pés de palmito jussara, lichia e maracujá. Uma trilha leva ao Forte da Tapera, dentro da propriedade, com três canhões do tempo do Brasil-Colônia apontados para o mar. Do alto, é possível avistar, ao longe, o Centro Histórico, a Capelinha e a Igreja da Matriz.

Dona de um acervo ímpar de louças, repleto de peças art noveau, cerâmicas, toalhas de linho e castiçais, Sandra conta que, no dia a dia, quando está no sítio, faz questão de montar mesas charmosas para si mesma ou para compartilhar com o filho, Sandi Adamiu, seu parceiro na administração dos negócios. “Coloco serviço americano, escolho os copos e talheres a dedo”, diz. “A mesa tem de ser bacana todos os dias, porque a gente tem de ser feliz todos os dias!”, ensina a decoradora.

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