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Rextur Advance é vendida para a CVC por R$ 228 milhões


Disposta a ser líder em segmentos onde ainda não atua ou onde não tem a liderança, a CVC fechou negócio para a compra de 51% do Grupo Rextur Advance, maior consolidadora aérea do País, e do Reserva Fácil, sistema criado pela Advance e hoje incorporado ao grupo desde a fusão das duas consolidadoras.

A compra da holding que oficialmente se chama Grupo Duotur será feita pela própria CVC e não pelo Grupo Carlyle. No comunicado não se fala em valores, mas o mercado estimava em uma negociação de pelo menos R$ 400 milhões. A Rextur Advance vendeu R$ 3 bilhões em passagens e demais produtos no ano passado. Com a compra, a CVC passa a deter um movimento de mais de R$ 8 bilhões em vendas de produtos e serviços de turismo anualmente.

Segundo comunicado da CVC, as empresas Rextur Advance e Reserva Fácil continuarão a operar de forma independente, sob o comando do diretor presidente Marcelo Sanovicz.

A transação será submetida para aprovação do Cade.

O pagamento será efetuado em até 6 anos

A CVC divulgou fato relevante sobre a compra de 51% da Rextur Advance, anunciada nesta quinta-feira, 18. Segundo comunicado, a CVC pagará R$ 228 milhões pelos 51% da Rextur Advance, que marca sua entrada no setor de consolidação aérea e de viagens corporativas, já que 70% do negócio da consolidadora é para esse segmento (business travel). Ainda segundo o fato relevante, o valor de Enterprise e Equity Value chega a R$ 447 milhões, “montante que representa múltiplos implícitos de cerca de 8,5x o preço sobre o lucro (“P/L”) e 5,6x o EBITDA, ambos projetados para o ano de 2014 para as empresas do Grupo Duotur (Rextur, Advance e Reserva Fácil)”.

O preço de aquisição, segundo a CVC, está sujeito a um ajuste parcial com base no EBITDA efetivo para o ano de 2014 e do EBITDA dos 12 meses anteriores ao fechamento da transação.

O valor será pago aos vendedores da seguinte forma: uma parcela no valor de R$ 54 milhões será paga na data do fechamento; e o saldo será pago em seis parcelas iguais, sucessivas e anuais de R$ 29 milhões cada, corrigidas pela variação do certificado de depósito interbancário (CDI).

Estão previstas, ainda, opções de compra e venda às partes para a aquisição dos 49% remanescentes. Marcelo Sanovicz e os principais executivos devem ficar na empresa por pelo menos seis anos. A opção de compra (call) será exercível pela Companhia entre os anos de 2015 e 2017 e a opção de venda (put) está condicionada ao atingimento de determinadas metas financeiras, sendo exercível nos anos de 2018, 2019 e 2021.

A CVC informa que realizará uma teleconferência nesta sexta-feira, 19, às 14h (horário de Brasília) para esclarecer eventuais dúvidas sobre esta aquisição.

Fonte: Panrotas

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