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Veja o estudo de demanda e potencial turístico do Rio de Janeiro


A Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro/TurisRio já tem a base necessária para desenvolver a atividade turística de forma  criteriosa. A partir de uma pesquisa, encomendada à Fundação Getúlio Vargas, já é possível conhecer a demanda turística atual e o potencial do Rio de Janeiro.

O trabalho foi realizado através de quatro eixos básicos: pesquisa com trade, mapa de mercado, demanda atual e demanda potencial. Em cada um deles a pesquisa trabalhou com o mercado nacional e internacional.

Atualmente o mercado de turismo é aquecido por 1 bilhão de pessoas no mundo, sendo a Europa o principal receptor. A taxa de crescimento anual é de 3,3%. Espera-se que as chegadas de turistas aos mercados emergentes cresçam ao ritmo de 4,4% ao ano, o dobro do crescimento previsto para as economias desenvolvidas (2,2% ao ano). O market share das economias emergentes subirá de 47% em 2010 para 57% em 2030.

– Em relação ao ano passado, foi registrado um crescimento de 32% no número de turistas estrangeiros. A pesquisa, encomendada pelo Governo do Estado, que estamos entregando, funciona como um termômetro para avaliar as preferências de nossos visitantes e nortear programas e ações em curso pela Secretaria de Estado de Turismo – explica Nilo Sergio Felix, secretário de estado de Turismo do Rio de Janeiro.

Mercado doméstico (turismo interno)

A maior parte das viagens nesta categoria acontece nos meses de Janeiro, julho e dezembro. O planejamento dos roteiros é iniciado em setembro, outubro e novembro. Em média o tempo de permanência no destino é de 4 dias. A maior parte (62,5%) se hospedam em casa de amigos ou parentes. Para os deslocamentos o principal meio de transporte utilizado é o carro próprio. Entre o grupo de turistas brasileiros que visitam o Rio, 90,2% não têm dúvida sobre a escolha da cidade como destino.

A maior parte dos hóspedes no estado do Rio de Janeiro é formada pelos próprios cidadãos fluminenses que se deslocam entre municípios em períodos de férias, finais de semana e feriados. Em seguida os que mais procuram o Estado para lazer são originários de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

O perfil dos turistas desta categoria é formado por pessoas, em sua maioria, casadas, com idade média entre 25 e 34 anos, com curso superior. Sites de busca são a principal fonte de informação sobre atrativos, rede hoteleira e programação cultural.

Nas abordagens de campo junto aos pesquisados do mercado interno o Estado foi associado às palavras praias, Cristo, beleza, maravilhosa, hospitalidade, tranqüilidade, natureza, diversão e carnaval. Insegurança e preços altos foram citados como preocupações dos entrevistados.

Entre os brasileiros a principal fonte de informação utilizada para organizar as viagens a lazer é a internet (52,8%). Em segundo lugar, parentes e amigos (31,3%), agências de viagens e guias turísticos totalizam 9,9%.

Perguntados sobre se a viagem correspondeu às suas expectativas 96,9% dos brasileiros, que visitaram o polo litoral, responderam “sim”. Já 97,3% dos que estiveram no pólo serrano avaliaram positivamente suas estadias.

Mercado Internacional

De acordo com o estudo a maior parte das viagens dos turistas internacionais também acontece nos meses de Janeiro, julho e dezembro. O tempo médio de permanência é de 11,9 dias. A preferência dos estrangeiros é por hospedagem em hotéis. Europa e América do Sul são os principais continentes emissores para o Rio de Janeiro.

O perfil dos turistas desta categoria é formado por pessoas, em sua maioria, solteiros, com idade média entre 25 e 34 anos, com curso superior. Assim como o público nacional, os sites de busca são a principal fonte de informação sobre atrativos, rede hoteleira e programação cultural, entre os turistas internacionais.

Nas entrevistas de campo os estrangeiros associaram o Estado às palavras praias, Cristo, samba, belezas naturais, Copacabana, hospitalidade, clima, pessoas e riqueza histórica e cultural. Preços altos, trânsito e insegurança foram citados como preocupações dos entrevistados.

Entre os estrangeiros a principal fonte de informação utilizada para organizar as viagens é a internet (31,4%), parentes e amigos (22,3%), travel agencies (17%), artigos em jornais (12%) e tour guides (5,9%).

Perguntados sobre se a viagem correspondeu às suas expectativas 97,8% dos estrangeiros, que visitaram o polo litoral, responderam “sim”. Já 98,6% dos que estiveram no pólo serrano avaliaram positivamente suas estadias.

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