PUBLICIDADE

- INVISÍVEL

Viagens on-line no Brasil


 Segundo o estudo Latin America Online Travel Overview, da Phocuswright, à venda no www.phocuswright.com, o Brasil é uma grande oportunidade para investimentos de empresas que queiram atuar em viagens on-line, sejam elas desenvolvedoras, metabuscadores, OTAs, fornecedores, entre outras. “Apesar de as métricas macroeconômicas terem despencado recentemente e de as comissões das OTAs terem encolhido, os dados dos fornecedores indicam ganhos tanto no lazer quanto no corporativo.

Em 2013, as reservas aéreas cresceram 17% (2014 não será tão bom por causa de momentos como a Copa do Mundo e as eleições, que detiveram ou retardaram a volta das viagens corporativas) e os hotéis conseguiram bons ganhos com o Mundial de Futebol em junho e julho. As vendas das OTAS devem crescer 15% este ano no País. O estudo aponta uma perda de mercado ou crescimento das operadoras de turismo, prejudicadas pelo aumento da venda on-line com OTAs e fornecedores.

Dois destaques no texto sobre o Brasil apontam a força do mercado corporativo (com a “ameaça” dos fornecedores cada vez mais próximos dos clientes, para desgosto das TMCs) e a aproximação das empresas brasileiras dos GDSs, o que abrirá as portas para a chegada de OTAs estrangeiras.

O BRASIL DAS VIAGENS ON-LINE
As vendas de viagens no Brasil em 2013 atingiram US$ 30,4 bilhões, crescimento de 11% sobre 2012, parte neutralizado com a desvalorização de nossa moeda. Espera-se um período mais calmo em 2014 e 2015 (6% de aumento anual(, devido a questões econômicas, com retorno expressivo de crescimento em 2016 (dois dígitos).

A penetração das vendas on-line no Brasil chegou a 24% em 2013, ultrapassando todos os países da região e empatando com o Chile. O Brasil responde por 38% das vendas de viagens na região e por 45% das vendas on-line. México e Colômbia crescem mais rapidamente e podem ultrapassar o Brasil na próxima década, especialmente o mercado mexicano.

Sites de fornecedores respondem por 60% das vendas on-line de viagens no Brasil, com destaque para as empresas aéreas. Em 2016, as vendas diretas on-line atingirão US$ 6,4 bilhões e as das OTAs US$ 4,5 bilhões.

Em 2013, 27% das vendas das empresas aéreas no Brasil foram feitas diretamente em seus sites e apenas 12% via OTAs. Em 2016, 51% das reservas aéreas serão feitas ou diretamente ou em plataformas web das OTAs.

A venda de hotéis cresceu 6% em 2013 e atingiu US$ 12,5 bilhões. Tornou-se prioridade para as redes hoteleiras atrair mais vendas para seus próprios canais on-line. Um hotel midscale no Brasil, de acordo com o estudo, tem 35% das vendas via TMCs, quatro vezes mais que um hotel similar na Europa. Outro player importante no País, acrescentando mais um intermediário no processo de distribuição é o consolidador de hotéis.

30% dos hóspedes no País reservam diretamente em sites diretos dos hotéis e 26% em OTAs. Um dos motivos: evitar as taxas cobradas pelas OTAs.
Ainda assim, a hotelaria brasileira tem apenas 3% de sua receita via canais diretos e 13% via OTAs. Em grandes redes, o share de OTAs pode cair para 5%. Hóspedes que pagam mais por suas diárias ainda preferem TMCs e agências de viagens.

PUBLICIDADE