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4.0 - DESTINO INTERNACIONAL

As mudanças da Ilha de Páscoa

O governo chileno adotou no dia 2 de agosto novas medidas de permanência de turistas e residentes na Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico, além de anunciar que rebatizará o território como Rapa Nui, denominação da etnia local predominante que significa “ilha grande”.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, chegou ao local na última terça para anunciar as novas regras, que incluem a implantação de um controle demográfico definido pela Divisão Digital de Governo, departamento subordinado ao Ministério da Secretaria-Geral da Presidência chilena que, a cada cinco anos, definirá a quantidade de pessoas que pode viver na ilha.

A Secretaria do Turismo ainda declarou que se a população continuasse a crescer no ritmo da última década, os recursos naturais da ilha entrariam em colapso até 2024. Segundo ela, a lei visa “proteger o ecossistema da ilha, sua flora e fauna, pois, à medida em que mais pessoas passam a viver no território, a ilha perde a capacidade de dar conta do lixo produzido. Sejamos preventivos, não reativos”, concluiu.

‘Rapa Nui’. A mudança foi proposta em 2016 por um grupo de parlamentares chilenos e atende a pedidos de moradores da ilha, que nunca gostaram do antigo nome por lhes lembrar um “passado de invasão, saqueio, escravidão e o fim de sua cultura”. O governo também pretende incentivar a difusão das línguas e costumes locais. “É um privilégio, uma honra e uma maravilhosa oportunidade estar nesta ilha mágica, que conhecemos como Ilha de Páscoa, mas todos sabemos que em suas raízes, em sua história e suas origens, se chama Rapa Nui”, disse Piñera.

O nome de Rapa Nui foi dado à ilha por um rei da etnia local em 400 d.C., mas foi mudado pelo explorador holandês Jacob Roggeven, que chegou ao território no dia 5 de abril de 1722, um domingo de Páscoa. Em 1888, a ilha foi anexada pelo Chile.

 

Fonte: Terra

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