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Multimodal

Demanda aérea: doméstico continua em queda e internacional registra recorde

A demanda de passageiros no mercado doméstico registrou queda de 1,8% em janeiro de 2017, comparada com o mesmo mês de 2016, sendo o 18º mês consecutivo de queda no indicador. No primeiro mês deste ano, foram transportados 8,5 milhões de passageiros pagos em voos domésticos, representando uma redução de 4,1% em igual período do ano anterior.A oferta de assentos registrou redução de 3,2% na mesma comparação, estando há 17 meses consecutivos em queda.LATAM e Gol se revezaram na liderança do mercado doméstico ao longo dos últimos anos em termos de demanda doméstica (RPK). Entretanto, em janeiro de 2017 observou-se um descolamento e uma diferença mais acentuada entre as empresas no período, com 39% de participação da Gol e 31% da Latam.

A Azul, que habitualmente tem registrado parcela um pouco superior a 15%, alcançou participação de 18% em janeiro de 2017. Já a fatia de mercado da Avianca vinha se mantendo em torno de 10%, porém com sucessivos aumentos desde o fim de 2015. Sua participação de mercado cresceu 21,8% em janeiro de 2017 com relação ao mesmo mês de 2016, tendo registrado 11,8% no mês.A taxa de aproveitamento dos assentos no mercado doméstico em janeiro de 2017 foi da ordem de 84,2%, o que representou alta de 1,4% frente ao mesmo mês do ano anterior.No primeiro mês deste ano foram transportadas 28.146 toneladas de cargas pagas e correios, o que representou uma diminuição de 7,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

INTERNACIONAL – Em janeiro, a demanda internacional das empresas brasileiras apresentou aumento de 4,8% enquanto a oferta cresceu 1,9%. No mês, foram transportados 784 mil passageiros pagos em voos internacionais no país por estas empresas. Os três indicadores são recorde para o mês na série histórica iniciada em janeiro de 2000.

A LATAM tem liderado o mercado internacional entre as empresas brasileiras nos últimos anos, com participações que variaram entre 70% e 90% da demanda de passageiros (em RPK). A Gol manteve-se com participações em torno de 15%, enquanto a Azul, que iniciou suas operações internacionais em dezembro de 2014, tem se mantido com representatividade de aproximadamente 10%.Em janeiro de 2017, a taxa de aproveitamento das aeronaves das empresas brasileiras no mercado internacional foi de 87,3, o que representou um aumento de 2,85% em relação a janeiro de 2016 e o mais alto nível já alcançado em um mês desde o início da série histórica em janeiro de 2000. O indicador está em alta há 4 meses. Em janeiro de 2017, foram carregadas 16.160 toneladas, o que representou um aumento de 1,6%. Esse indicador também está em alta há 4 meses.

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