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Esculturas em tamanho real, como de Marilyn Monroe, ganham as ruas de Nova York


Esculturas realistas e em tamanho real de Marilyn Monroe e pessoas comuns fazendo atividades cotidianas, além da reprodução de pinturas e fotografias, do artista Seward Johnson, têm feito sucesso nas ruas de Nova York. As obras foram instaladas na madrugada do dia 22, no Garment District, no trecho da Broadway entre as ruas 36 e 41.

As esculturas se misturam facilmente com a cena movimentada da cidade: em torno delas, pessoas apressadas passam ou, ao lado, outras tomam café nas mesas de metal, comuns pela cidade e em seus parques. São 18 esculturas em bronze, sendo a maior instalação pública das obras de Johnson em Nova York.

Dentre as instalações presentes no Garment District estão duas interpretações de fotografias emblemáticas: a clássica imagem, em tamanho natural, de Marilyn Monroe e seu vestido branco esvoaçante e a foto – de Alfred Eisenstaedt, da revista Life – do beijo entre um marinheiro e uma enfermeira na Times Square, que marcou o fim da Segunda Guerra Mundial.

Em agosto, aliás, uma versão ainda maior da imagem deste beijo, intitulada “Abraçar a Paz”, será colocada por alguns dias na própria Times Square, como parte de uma série de eventos que honram os veteranos da Segunda Guerra Mundial.

– Espero que os nova-iorquinos possam ser afetados de alguma forma em seu trajeto diário e fazer uma pausa, seja porque não têm certeza se aquilo é real, ou porque são lembrados de algo familiar – disse Johnson.

Constanza Roldan, uma personal trainer que passava pelas esculturas, precisou se aproximar para ter certeza que a imagem de uma mulher loira, de vestido branco, não era real.

– Muito legal. Olhe para as mãos, são tão perfeitas- afirmou.

O artistas afirma que “tenta celebrar o relacionamento humano. Gosto de ver quando as pessoas encontram uma parte de si mesmas na arte”, acrescenta.

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As esculturas de músicos mariachi deixou Mirela Anderson perplexa por um segundo. A designer de moda, que trabalha ao lado do local, disse que inicialmente achou que as esculturas eram reais e, quem passava por lá, estaria “tendo boa música hoje”.

– É um bom motivo para sair do meu cubículo e ver algo interessante – disse.

Há ainda obras inspiradas em grandes artistas do século XIX. A instalação vai até o dia 15 de setembro.

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