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LACTE 12 APRESENTA PERSPECTIVAS PARA 2017

Ocorreu de 22 a 24 de março, no Grand Hyatt São Paulo, a 12ª edição do Latin American Corporate Travel & Events Experience, o maior encontro da indústria de eventos e viagens corporativas da América Latina. Em sessão mediada por Ana Masagão, diretora comercial da Royal Palm Hotels & Resorts, profissionais como Ana Luísa do Prado – líder de compras de viagens da Syngenta e José Marques – consultor da Academia de Viagens, traçaram um panorama sobre as principais questões discutidas durante o evento.
No encontro foram colocados em pauta temas como os novos canais de compra, modelo de relacionamento entre parceiros, traveller centricity, custos, faturamento, gestão tática e estratégica, tecnologia, riscos, desejos e necessidades dos viajantes, além do Indicador de Viagens Corporativas (IVC) desenvolvido pela Associação Latino-Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV) em parceria com a GfK Consultoria.
Esta edição do LACTE registrou cerca de 900 inscritos. “Esse é o primeiro LACTE em que atuei como presidente e estou bastante satisfeita com o resultado. O evento cresce a cada ano tanto em número de participantes quanto em importância pela atualidade dos temas debatidos, e conseguimos trazer palestrantes muito experientes e de alto nivel”, afirma Patrícia Thomas, presidente da ALAGEV.
Números do setor de viagens corporativas
As receitas com viagens corporativas tiveram queda real de 8,7% em 2016, totalizando 78,1 bilhões em comparação aos R$ 85,5 bilhões de 2015. Esta e outras informações fazem parte do estudo da Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas – ALAGEV, desenvolvido pela GfK, especializada em pesquisa de mercado, em parceria com o consultor Mauricio Emboaba Moreira.
Com objetivo de realizar um diagnóstico econômico-mercadológico das viagens corporativas do mercado brasileiro no período 2016-2017 e realizar previsões de curto prazo para este negócio, o levantamento traz o Indicador de Viagens Corporativas (IVC), que é a soma dos valores das receitas das empresas que compõe as Atividades Características do Turismo – ACTs, ajustadas pelos coeficientes calculados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA). São 8 atividades: Alojamento; Alimentação; Agências de Viagem; Transporte Aéreo; Transporte Terrestre; Transporte Aquaviário; Aluguel de Transporte; e Cultura e Lazer.
A partir deste ano o IVC passou a contar também com metodologia alinhada às recomendações da World Tourism Organization (UNTWO), agência especializada do setor da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o estudo, em 2016, houve queda na participação das receitas do transporte aéreo. Dos 109,5 milhões de passageiros transportados em voos domésticos e internacionais em 2016, cerca de 60% tinham como motivo principal a realização de negócios.
O resultado do IVC (Indicador de Viagens Corporativas) foi divulgado durante a programação da 12ª edição do LACTE (Latin American Corporate Travel & Events Experience), maior encontro da indústria de eventos e viagens corporativas da América Latina. O evento é organizado pela ALAGEV e acontece em São Paulo, entre os dias 22 e 24 de março.
“A redução verificada está em linha com a redução econômica no país em 2016” diz Patrícia Thomas, presidente da ALAGEV. “Mas temos confiança de que o setor vai se recuperar no médio prazo, já que as viagens e os eventos são importantes ferramentas para que as empresas atinjam seus objetivos” complementa.
Expectativas
As expectativas para o setor de viagens corporativas são mais favoráveis para 2017, baseadas nas previsões para o PIB brasileiro. O cenário mais provável para o IVC de 2017 é de crescimento de 1,5%, baseado em um cenário de PIB 0,7% maior. Já para 2018, as projeções são mais otimistas, com expectativa de crescimento de 5,4% no IVC, baseado em um PIB 2,3% maior.
“As previsões das variações do IVC refletem as políticas monetárias e fiscais implementadas no Brasil para a saída da crise econômica. Entretanto, existe um razoável consenso de que as medidas econômicas do Governo Brasileiro estão na direção correta, ainda que existam fontes importantes de risco no cenário político. Já as previsões de crescimento do IVC para os anos de 2018 em diante se situam em patamar acima da média mundial”, destaca o consultor Mauricio Emboaba Moreira, responsável pelo estudo em parceria com a GfK.

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