O estado de emergência, que é menos restrito no Japão que os confinamentos impostos em outros países do mundo, foi prolongado até o próximo dia 31 nas regiões do país mais afetados pela pandemia, entre elas a cidade de Tóquio. Em 24 horas, a capital registrou 573 novos casos de covid-19, elevando o total de contaminações para 146.600.
A crise de saúde no Japão foi muito menos intensa até agora que em outros países, com 10.800 mortes registradas oficialmente desde o início de 2020. Mas o programa nacional de vacinação avança lentamente e algumas regiões registraram nas últimas semanas níveis recorde de infecções de covid-19, com a propagação de variantes agravando a situação.
O governo japonês e os organizadores insistem que o evento esportivo poderá, apesar das dificuldades, acontecer “com segurança” este ano. Mas todas as pesquisas mostram que a maioria da população japonesa defende o cancelamento ou um novo adiamento. O primeiro ministro japonês, Yoshihide Suga, permaneceu na defensiva nesta segunda-feira ao insistir no Parlamento que “nunca” colocou os Jogos Olímpicos em primeiro lugar e que sua prioridade continua sendo “a vida e a saúde dos japoneses”.
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