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Ônibus, trem ou avião?


Especialista apresenta dicas para a escolha do meio de transporte ideal aos interessados em conhecer a Europa

Apesar de contar com países relativamente menores, comparando com as grandes nações que formam as Américas e a Ásia, enganam-se quem entende que na Europa tudo é perto. Esse erro, aliás, leva muitas pessoas a traçar rotas e escolher meios de transportes inadequados ao seu roteiro, o que consome um tempo precioso e pode causar milhões de transtornos.

“Antes de tudo, é preciso levar em consideração a experiência do viajante. Aos iniciantes, o mais indicado sempre é optar por circuitos rodoviários”, recomenda Augusto Cezar Guedes, gerente de Produtos Europa, Oriente Médio, Norte da África da Nascimento Turismo. Isso porque, essa modalidade de programa contempla toda a assistência necessária ao turista de primeira viagem, como a presença de guias, as reservas de hotéis com qualidade comprovada e o agendamento dos passeios inclusos.

Contudo, caso o viajante tenha experiência e segurança para montar seu próprio roteiro, optar pela utilização de trem ou carro é uma decisão inteligente, que garante maior flexibilidade de rotas e horários.

Nesse caso, Guedes alerta para as variáveis que devem influenciar nessa melhor escolha. “O primeiro fator a se levar em consideração é a quantidade de bagagem. Em trens, por exemplo, o ideal é utilizar apenas uma mala, de no máximo 20 quilos. Isso porque, nesse meio de transporte, é o passageiro mesmo quem a carrega e a armazena durante a viagem”, explica.

Além disso, o especialista aconselha a utilização da malha ferroviária apenas entre municípios próximos. “Diferentemente do senso comum, nem todas as cidades da Europa estão perto uma das outras. Escolher os trilhos para cruzar entre países muitas vezes compromete longos períodos da viagem”, argumenta. Entre Londres e Roma, por exemplo, são 23hrs em trem, com várias conexões. Bem diferente do avião, que gasta apenas 2h20 para completar a rota.

Neste caso, o melhor a se fazer é buscar os aviões low cost, que oferecem o transporte pelo velho continente por um custo competitivo aos dos trens. “Porém, é importante atentar-se sempre às taxas de embarque e taxa de bagagem, que podem encarecer a passagem”, evidencia.

Sobretudo, é imprescindível criar rotas que façam sentido. “Traçar um caminho lógico é muito mais econômico do que ziguezaguear entre as nações. O melhor é se concentrar em dois, no máximo três países. Assim o viajante poderá fazer uma bela viagem e conhecer bem os locais visitados.”, afirma.

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