PUBLICIDADE

- INVISÍVEL

Austrália e Japão têm retomada no Turismo

Segundo estudo realizado pela Forward Keys, Astrália e Japão têm apresentado uma recuperação significativa no Turismo, após um 2016 considerado fraco. A pesquisa foi feita a partir da análise de compras de passagens aéreas, comparando milhões de reservas por dia.

O Japão, que teve uma queda de 5,4% no total de viagens para o Exterior no último ano, já apresentou um aumento de 4,1% de janeiro a março de 2017, se comparado a 2016. Os destinos que lideram essa retomada ficam principalmente na região Ásia-Pacífico, que teve um aumento de 4,7% no número de turistas provenientes do país oriental; no topo ficam Austrália e Hong Kong, que neste ano tiveram um crescimento de mais de 30% no recebimento de japoneses em relação ao mesmo período do ano passado.

Um dos motivos da queda foi o risco de novos atentados terroristas na Europa, continente que perdeu 16,4% dos turistas japoneses no ano passado; neste ano, a saída para países europeus já subiu 1%.

Já na Austrália, as reservas diretas de voos, tanto de entrada quanto de saída, já

Pixabay

apresentam bons resultados para os primeiros seis meses deste ano: 12% acima do mesmo período de 2016. Entre os países emissores lideram a Indonésia, com um aumento de 133% no número de viajantes para Austrália neste ano, seguido de Hong Kong, com crescimento de 72%, e China, com uma subida de 45%. Nova Zelândia, por outro lado, teve uma queda de 11% no número de reservas para a Austrália para o mesmo período.

Os australianos, por sua vez, também têm reservado em maior quantidade idas para países da região Ásia-Pacífico: foram registrados aumentos para Malásia (64%), Índia (48%) e Indonésia (46%) para os primeiros seis meses de 2017.

“Essas são descobertas encorajadoras que mostram uma recuperação significativa das preocupações de segurança. A viagem de saída japonesa foi afetada desde o final de 2015. Mas os destinos de longo curso agora estão se recuperando de um ano negativo em 2016”, explicou o CEO da Forward Keys, Olivier Jager. “Os números para a Austrália também são bons, com a ressalva usual que as pessoas podem reservar mais cedo do que no ano passado”, finalizou o executivo.

PUBLICIDADE