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Bayard Boiteux: Parque Nacional da Tijuca e almoço na Casa da Glória

Quarta-feira, manhã ensolarada, para um passeio rápido, durante a pandemia. Deixo minha casa, por volta de 09h30min e me dirijo, para o Parque Nacional da Tijuca. Opto pelo caminho via São Conrado, por ser mais perto de Jacarepaguá. Onde resido. O verde e o ar puro do caminho já me dão uma sensação de paz e me ajudam na   tarefa de tentar um pouco de entretenimento, num momento, tão difícil. A caminhada começa pelo acesso principal, localizado na Praça Afonso Viseu, no Alto da Boa Vista. Trata-se da primeira floresta replantada no mundo, Aliás, de um grande programa de reflorestamento, que teve iniciem 1861. Com a destruição da floresta, para produção de café e carvão, as fontes de água secaram. E houve então a intervenção, com desapropriação das fazendas e o replantio de mais de cem mil árvores.

Não é possível a visita em carro, somente a pé e nossa primeira caminhada nos leva a Cascatinha Taunay. Pouquíssimas pessoas visitam o parque e as que encontramos portam máscaras. É possível retirá-las em alguns momentos para fotos ou simplesmente para respirar, quando verificamos que estamos sozinhíssima floresta respira e fala conosco. Conversa sobre sustentabilidade, respeito e riqueza da humanidade. As vozes das árvores penetram dentro de nossos ouvidos com uma sutilidade e sensibilidade nunca vistas. Vivemos um momento de intimidade tão profundo que parece estarmos sonhando.

Seguimos, agora, para a  Capela Mayrink, um ícone cor de rosa com réplicas  de telas de Portinari, no altar. A estrada da Cascatinha nos seduz também com seu verde e os pequenos riachos que encontramos na subida. Centenas de fotos com um olhar diferente de tanto material de poesia e gratidão fazem parte do tour semanal de confinamento.

Escolhemos para almoçar a casa da Glória, onde o chef Christiano Ramalho construiu um espaço plural de gastronomia, eventos e beleza natural. Já havia provado as iguarias do chefe jantar em casa de uma amiga, no Flamengo e adorei a cozinha contemporânea. Ao chegarmos, logo nossa temperatura é  medida e entramos no espaço aberto  do bistrô, que fica ao lado da piscina e de onde avistamos a cozinha. Optamos pelo cardápio, que custa cinquenta e cinco reais, incluindo  uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. Os colaboradores extremamente simpáticos e acolhedores nos indicam o cardápio por quer conde e iniciamos a viagem pela gastronomia por um drink de gin, seguido da entrada de salmão, o arroz de tomate seco com lula, como prato principal e uma sobremesa dos deuses. Após efetuarmos o pagamento da conta, para não parecer que queríamos cortesia ou desconto, como para termos a possibilidade de opinar livremente, chamamos o chef Ramalho para um cumprimento pela excelência. Gentilmente, em até nós, conversamos um pouco, nos informa dos outros salões existentes e do brunch no final de semana.

Mais um dia que levo para minha vida de confinado, em home work, como uma benção divina de amor e veracidade da possibilidade de viver um dia repleto de harmonia!

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